Moss Fluyt

Relembrando a primeira mensagem :

Um breve conto sobre os primeiros integrantes da guild Moss Fluyt.

[H]

Posts que iniciam em um novo tempo, pelo ano do calendário ou pela idade, ou local devem específica-los.

Ela acordou assustada e então se sentou na cama.

- Ta bom qual a boa? - Perdida como só ela na situação toda.

Mia apenas encarou Roh, como se o corpo estivesse paralisado e só o pescoço mexesse. Ela esperava que ele explicasse, e, lá no fundo, esperava que ela tivesse ouvido errado.

Encarou Einz, e começou a explicar meio devagar, para ver se ambas entendiam a situação.
- O dinheiro da Mia não é infinito. Se nós continuarmos a gastar ele como nós estamos gastando, ele vai durar apenas mais alguns anos. - parava e olhava para Mia, para ver se ela não tinha um infarto com a notícia. 
- Não são muitos anos, mas também não são poucos. Então eu disse que tínhamos que pensar em alguma coisa pra investir, tipo aquela vez que tu inventou de criar uma guilda. Temos que pensar em algo legal. 

A garota começou a rir descontroladamente.

- Você é um gênio! Ou será que não? - Gargalhou de mansinho, saiu da cama e começou a remexer alguns papeis até tirar o desenho de um peixe de dentro dele. - Eu há muito esperava por esse dia! Que tal chamar nossa guilda de Peixes do musgo? Hein? Moss Fish é um ótimo nome! - Disse ela exibindo um cartaz incrivelmente fofo.

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Para ela

Mia demorou um tempo para se recuperar e depois de um longo suspiro, levantou da cama.

— Peixe? Eca, não! Eles são fedidos e o gosto é horrível! — falou ela, encarando o desenho — Mas o desenho tá bem bonito, seria uma ótima bandeira! Muito bom, Einz! — Mia esticou um joinha em direção à Guaxinim e continuou a falar em seguida — Acho que devíamos pegar algo mais humano, humano mesmo; sei lá, eu tinha um mordomo que adorava me contar história dos humanos, ele era um cara legal, ele não achava que eles eram culpados pela escuridão e um dia ele me contou dos holandeses, a linhagem que a minha família tinha mais conexão — explicava ela, enquanto puxava uma cadeira para se sentar — Eles criaram uma embarcação que chamaram de Fluyt e tinham lendas de um barco voador e que assombrava os mares chamado de Holandês Voador. Seria legal chamar a guilda de Moss Fluyt e nomear o primeiro airship de Holandês Voador — terminou ela, se levantando em seguida para procurar sua camisa e seu casaco, já que estava só com seu sutiã.

Ron ficou meio assustado. Tinha usado a ideia da guilda apenas como exemplo, mas vendo como ambas ficaram animadas, não quis falar mais nada. 
- Eu posso preencher a papelada se tu achar muito chato, Mia. - Sorriu, insinuando que concordava com o que quer que fosse decidido.

Ouvia com atenção o que a mulher falava e sorriu.

- Fluyt? Moss fluyt... mossa fluyt... moss fluyt... - Repetia a mesma frase várias vezes. - Gostei da sonoridade! Concordo com o nome! Seremos os holandeses que atormentaram esse mundo e beberemos todo o seu vinho. Mwahahahaha! - Por um momento se deixou sonhar viajando nos próprios pensamentos.

- Serei o guaxinim mais rico desse mundo! Terei um castelo de ouro, fontes de vinho e cerveja, terei uma harem de homens e mulheres... - Apesar de achar que estava pensando apenas para si, estava falando e fantasiando em voz alta. O que poderia causar estranhamento.

— Adoraria que você fizesse esse favor pra mim, Roh — falava ela, enquanto vestia a camisa e o casaco. Em seguida, ela ia a procura de suas calças.

Notou que sentou em cima das calças de Mia e se levantou, alcançando-as para ela. 
- Então tranquilo. Depois a gente entra em detalhes e nós vemos como tudo funciona. 
E encarou Einz, meio preocupado. 
- Se mais pessoas acabarem entrando nela, por favor se comporte e não xingue ninguém. 

- "Se comportar" é meu segundo nome, por favor Ron até parece que não me conhece. - Bufou pelo nariz.

- Então como faremos isso, só chegar lá e pronto? - Indagou ela. De fato não entendia nada sobre isso. - Não há mais ninguém que queira chamar, Mia? - Olhou de canto para ela, seu semblante parecia totalmente mudado.

— Vou mandar uma carta para um conhecido e falar para ele recomendar algumas pessoas. Enquanto temos dinheiro, dá para recrutar ao mínimo 6. Acho que é um bom começo — falava ela, enquanto esticava o corpo para alcançar a calça e enfim bota-la.

- Daora. E a gente vai tentar não se meter em encrenca. Eu acho. É. A gente vai tentar. 
E olhou para Einz, meio sem esperança.

Deu de ombros ao ouvir as palavras de seu irmão. Literalmente não se importava muito com os outros ou como eles a veriam ela.

- Aliás quem é esse que pretende chamar? Em todos esses anos, nunca vi ninguém além de nós três mia! - Indagou ela, algo que não seria respondido agora pois.

FIM DO CAPÍTULO 3: DESU SUGOI NYA!